sexta-feira, 4 de junho de 2010

A ARTE DO SILÊNCIO

Certa vez, fiz uma consulta a um profissional da área de saúde. Na ocasião, estava muito interessado e entretido na conversa do "camarada". Pois, escutava dicas para que eu aumentasse a minha performance na área de sua especialização. Entretanto, durante a anamnese, percebi que o foco da conversa foi mudando de rumo. O seu despreparo e irresponsabilidade por opinar sobre certos assuntos foi ficando eminente. Justamente, porque saiu totalmente do assunto que tinha total domínio. A consulta que até então estava ótima, foi se tornando desinteressante por que fui testemunha de comentários maldosos e inconsequentes contra pessoas e instituições. Ao sair da sala que estava consultando, encontrei com uma amiga que estava interessada em fazer a mesma visita ao profissional. Sua primeira pergunta foi se eu havia gostado. Sabe o que respondi? Lembrei dessa história. Leia e saberá o que eu respondi.

Certa vez, um homem falou tanto que seu vizinho era ladrão,
que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou o homem/vizinho. No tribunal, o homem/vizinho disse ao juiz: - os meus comentários não causaram tanto mal...
E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.
Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença! O homem/vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: - "Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais
consertar o mal causado". "Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!" "Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras."